Origem
Em uma �poca onde duas envolventes evolu��es na �rea de redes, a comunica��o sem fio e a Internet aparecem, surge a necessidade de uma tecnologia que utilize estas novas evolu��es, nasce ent�o o WAP. Desde a sua cria��o os desenvolvedores do WAP tinham em mente que este protocolo deveria ser desenvolvido de forma a funcionar em ambientes com recursos limitados:
Nos clientes - CPUs de baixas velocidades, pequena quantidade de mem�ria, quantidade limitada de energia e variados tipos de dispositivos de entrada (teclado de um celular) e sa�da.
No meio de transporte - baixas larguras de banda, alta taxa de lat�ncia, baixa estabilidade na conex�o.
Observadas estas restri��es foi constru�da a arquitetura do WAP.
O modelo WAP
O WAP define um conjunto de componentes que permitem a comunica��o entre terminais m�veis (celulares, palms) e servidores, s�o eles:
Standard naming model: URLs padr�es do WWW s�o utilizadas para identificar conte�do WAP em servidores de origem, e tamb�m na identifica��o de recursos em um dispositivo, por exemplo a chamada de fun��es de controle.
Tipifica��o de conte�do: todo conte�do WAP recebe uma tipifica��o consistente com a tipifica��o WWW. Isto permite aos WAP user agents processar corretamente o conte�do baseado no seu tipo.
Formatos padr�o de conte�do: formatos de conte�do WAP s�o baseados em tecnologia WWW e incluem imagem e linguagem de script.
Protocolos padr�o de comunica��o: protocolos de comunica��o WAP permitem a comunica��o de requisi��es de um browser de terminal m�vel com o servidor web.
Protocolos de Gateway: o protocolo de gateway traduz requisi��es da pilha de protocolos WAP (WSP, WTP, WTLS, e WDP) para a pilha de protocolos WWW (HTTP e TCP/IP).
Codificadores e Decodificadores de conte�do: os codificadores de conte�do traduzem conte�do WAP em formatos codificados e compactados para reduzir o tamanho dos dados que trafegam na rede.
Exemplo de uma rede WAP (retirado do Wireless Applocation Protocol Architecture Specification)
No exemplo, o cliente WAP comunica-se com dois servidores na rede wireless. O proxy WAP traduz a requisi��o WAP em uma requisi��o WWW permitindo assim que o cliente WAP submeta a sua requisi��o ao servidor web. O proxy tamb�m codifica as respostas do servidor web em um formato bin�rio compacto compreendido pelo cliente.
Se o servidor web prov� conte�do WAP (ex. WML), o proxy WAP remete diretamente do servidor web. Por�m, se o servidor web prov� conte�do WWW (ex. HTML), um filtro � utilizado para traduzir o conte�do WWW em conte�do WAP. Por exemplo, um filtro HTML iria traduzir HTML em WML.
O servidor de Aplica��o Telef�nica Wireless (WTA) � um exemplo de servidor de origem ou gateway que responde diretamente a requisi��es do cliente WAP. O servidor WTA � utilizado para prover acesso WAP aos produtos da infra-estrutura da rede do provedor de telecominca��es (ex. saldos, correio de voz, etc...).
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