Associação Académica de Coimbra A Associação Académica de Coimbra (AAC), fundada a 3 de Novembro de 1887, é a mais antiga associação de estudantes de Portugal. Representa os cerca de 20 000 estudantes da Universidade de Coimbra, que são automaticamente considerados seus sócios quando se encontrem inscritos nesta universidade. A AAC alberga uma série de secções culturais e desportivas. Entre as secções culturais pontificam, o Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) que realiza anualmente o Festival " Caminhos do Cinema Português ", a Rádio Universidade de Coimbra (RUC), a Secção de Jornalismo (que edita o jornal universitário " A Cabra "), a secção de fado, o Grupo de folclore e etnografia (GEFAC) e os grupos de teatro (TEUC e CITAC). As secções desportivas abrangem um vasto leque de desportos, tais como o futebol, andebol, basquetebol, rugby, conoagem, natação, voleibol, ténis, artes marciais e xadrez, entre outros. A " Académica " é assim o "clube" mais eclético do pais, uma vez que "pratica" o maior número de modalidades. Também referido como " Académica ", o clube de futebol profissional mais conhecido de Coimbra, de seu verdadeiro nome Associação Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol (AAC-OAF), é considerado o herdeiro da secção de futebol da AAC (que se mantém na pratica amadora), mas é hoje um clube independente, cuja ligação com a AAC é cada vez mais ténue. A AAC é dirigida pela Direcção Geral (DG), composta por estudantes, e eleita anualmente entre Novembro e Dezembro em eleições abertas a todos os sócios, tanto estudantes como os sócios seccionistas. À DG compete a administração da AAC bem como a representação política dos estudantes. Em termos políticos, é ainda de referir a importância das Assembleias Magnas, assembleias sobretudo de discussão da política da Academia, abertas a todos os sócios, cujas decisões têm de ser obrigatoriamente cumpridas, independentemente da opinião da DG. Este poder decisório da Assembleia Magna torna-a no palco de discussões acesas, sobretudo entre os estudantes politizados. No passado recente, tem havido no mínimo 5 - 6 Assembleias Magnas por ano, com participação oscilante, mas um mínimo de cerca de 200 sócios. Infelizmente, a falta de interesse generalizado por estas questões na nossa sociedade, particularmente nas faixas etárias mais jovens, faz-se reflectir na fraca participação das Assembleias Magnas [carece de fontes?]. No entanto, a AAC continua a lutar para pautar a política educativa do Ensino Superior em Portugal [carece de fontes?]. O actual edifício da AAC foi inaugurado em 1961 e alberga praticamente todas as secções da AAC, estando integrado num quarteirão que inclui ainda uma sala de espectáculos (Teatro Académico de Gil Vicente) e um complexo de cantinas.